Enquanto o Brasil fechou 2021 com 12 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as urbanizadoras conseguem reduzir, significativamente, essa fila, oferecendo emprego e renda para toda a cadeia produtiva. E não pense você que são apenas vagas ligadas à construção civil. Praticamente todas as áreas profissionais têm uma oportunidade.
Para se ter uma ideia, conforme a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (AELO-TAP), em um empreendimento médio, com 500 lotes, cerca de 7 mil empregos diretos e indiretos são gerados, antes, durante e depois de tudo construído.
Como o ciclo produtivo de um loteamento tem efeitos a longo prazo, mesmo após finalizado, novas oportunidades vão surgindo. Ou seja, não são contabilizados apenas os funcionários que atuam nos canteiros de obras.
Por isso, é preciso que o cidadão enxergue as cidades como organismos vivos, em constante transformação. E são as urbanizadoras as principais responsáveis por criar essas cidades.
À medida que vão sendo criados, os novos bairros geram oportunidades que possibilitam a criação de vários empregos. Podemos citar, por exemplo, o setor de alimentos e gastronomia, responsável por reunir muitas pessoas e atrair outras atividades, serviços e circulação de dinheiro.
Depois dos engenheiros, arquitetos, pedreiros, eletricista, arquitetos, técnicos em segurança do trabalho, áreas governamentais reguladoras dos licenciamentos e fiscalização dos empreendimentos, que trabalham diretamente na criação dos loteamentos, uma enorme gama de negócios também surge.
Cada novo morador vai precisar de uma equipe para colocar o imóvel de pé e, quando a obra acabar, ainda vai em busca de uma série de profissionais para a manutenção do local, como jardineiro, piscineiro, faxineira e outros. Sem falar das suas próprias necessidades. Afinal, ele precisa comer, cortar o cabelo, comprar roupas etc. Esse próprio morador também pode vender seus produtos e serviços para a vizinhança.
Há alguns anos, os bairros vêm sendo planejados, justamente para existir essa integração entre grupos de pessoas com diferentes rendas, culturas, idades e profissões. Para um ajudar o outro a se sustentar.
Por isso, os empreendimentos formam centralidades, com imóveis residenciais e comerciais, e assim, o cidadão pode resolver tudo em 15 minutos, a pé, sem poluir, se exercitando, sem gastar combustível e ainda valorizando o trabalho de quem está mais próximo – equilibrando assim economia, qualidade de vida e sustentabilidade.
Com a chegada do coronavírus, essas necessidades ficaram gritantes, evidenciando novas tendências já existentes de cidades inteligentes. Uma delas e, certamente, a mais importante, é a criação de bairros cada vez mais independentes.
E por falar em pandemia, mesmo em meio à crise econômica gerada em outros setores, em 2021, só a área da construção civil gerou 244.755 mil vagas com carteira assinada no Brasil. O melhor resultado desde 2010, segundo dados do Ministério do Trabalho. Isso, sem falar das outras áreas que, juntas, chegaram a um saldo positivo de 2.730.597 de carteiras assinadas.
Além de criar tantas oportunidades de trabalho, são as urbanizadoras também que financiam a aquisição de lotes novos pela população, pois não existe financiamento público para a compra apenas do terreno, mas isso é uma conversa para o próximo texto da série Tudo Começa no Lote. Até lá!