Urbanizadoras constroem empreendimentos para facilitar o dia a dia e reduzir distâncias


Quanto tempo você leva de sua casa até o trabalho ou à escola dos seus filhos? E, quando está em casa, quanto tempo gasta para ir ao supermercado, à padaria, ao médico ou a uma área de lazer? As grandes urbanizadoras têm trabalhado para que a população possa ter tudo a cerca de 15 minutos de caminhada ou bicicleta, não importando a região da cidade onde more.

O conceito de Cidade de 15 minutos, criado pelo franco-colombiano Carlos Moreno, professor de urbanismo da Sorbonne, na França, ganhou ainda mais força depois da pandemia, devido às mudanças de hábitos. O isolamento já foi flexibilizado, mas as pessoas querem continuar a se locomover sem estresse e, por isso, as urbanizadoras  têm aprimorado esses acessos.

A mobilidade urbana já era o principal alvo dentro do planejamento urbano, passou a ser questão de sobrevivência e hoje virou prioridade. Muito além de serviços e comércios próximos de casa, é preciso disponibilizar áreas de lazer e para a prática esportiva e acesso fácil ao transporte coletivo, em empreendimentos pensados para todas as classes sociais.

Os condomínios passaram a oferecer espaços integrados, onde o salão de festas vira coworking, para o trabalho remoto, onde o morador pode ir à academia, enquanto o filho se diverte na brinquedoteca ou no salão de jogos. As portarias ganham locker, com armários inteligentes, para suportar o crescimento das compras online.

Mesmo quem prefere loteamentos abertos tem opções de encontrar modelos com infraestrutura multifuncional, com áreas comerciais, acessibilidade, contato com a natureza, praças, parques, quadras, playgrounds, estações de ginástica e muito mais.

Toda essa estrutura é essencial para a cidade ganhar comunidades cada vez mais sustentáveis e democráticas, com pouca utilização de carros, compras fracionadas e redução de embalagens descartáveis, valorização do comércio local e dos moradores sem veículo particular, entre outros.

Como se vê, as crises mundiais devem trazer lições e possibilidades de mudanças nas cidades, tanto em respeito às vidas perdidas, tanto em consideração aos que ficaram e merecem viver em equilíbrio entre os locais onde frequentam. Embora possa parecer uma utopia distante, as grandes urbanizadoras e gestores públicos estão empenhados e conseguindo grandes feitos. Basta olhar em volta. 


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