Quando um bairro não é pensado e planejado, geralmente a área urbana é ocupada de forma desordenada, sem o mínimo de infraestrutura. As consequências são riscos à vida das pessoas, da natureza e ainda famílias em risco social sendo colocadas ainda mais à margem, separadas do restante da sociedade.
A natureza é linda, é verde e única. Mas quando fica sozinha, em um canto, dá a chance para a marginalidade se instalar, seja por invasões irregulares, conhecidas também como favelas, descarte de lixo e entulho, desmatamento, contaminação do solo e uma série de outros graves problemas.
Em um passeio rápido, é possível ver a adoção de várias medidas sustentáveis dentro de um bairro planejado. Basta observar o desenho das ruas, a construção das praças, parques, ciclovias, terminais de ônibus, passando pelo sistema de captação de água e esgoto e a criação de novas centralidades próximas de você.
Isso e muito mais tem tudo a ver com economia no seu bolso e da cidade, com a preservação da natureza e com mais qualidade de vida para a população de forma geral, não só para os moradores daquele espaço. Além disso, o bom urbanismo não segrega públicos, não é dirigido para esta ou aquela classe.
Afinal, bairro planejado não é condomínio de luxo, feito para um grupo específico. É para todos nós. Tanto que os novos empreendimentos, bem-sucedidos, têm obedecidos esse preceito: atrair todas as classes em um mesmo local. Esse é o caminho. Uma comunidade bem formada é feita de ricos e pobres, jovens e velhos, comércio e casas, escola e lazer.
O contrário acontece com os bairros que não foram pensados e podem levar à ocupação desordenada das áreas urbanas. Esses locais não têm o mínimo de infraestrutura, prejudicam todas as cidades, colocam em risco a vida das pessoas e da natureza e ainda levando famílias em risco social mais para a margem, separadas do restante da sociedade.
Adquirindo um imóvel em um bairro planejado, seja ele para classe A, B, C ou D, você tem a garantia da organização da ocupação, com loteamento idealizado e regularizado, projetos de mobilidade urbana, rede de água, energia, tratamento sanitário, em uma área totalmente preparada e segura para receber a estrutura civilizada.
Você pode dormir tranquilo a noite, sem medo de fortes chuvas, de que vai faltar água potável, se vai perder a sua casa ou como vai fazer para regularizar o imóvel, se nem a área onde ele está é regularizada.
Hoje, as urbanizadoras não constroem um bairro sem ter um mínimo de preservação do meio ambiente, até porque a legislação não permite. Não é por acaso, por exemplo, que, nos novos empreendimentos, além do lote para morar, as pessoas tenham acesso ao comércio, espaços de lazer equipados, com muito verde, além de outros atrativos.
Como está tudo ali perto de casa, consequentemente reduz a utilização de veículos poluidores, incentiva a caminhada e estimula o comércio local, pois não só os moradores, como a vizinhança toda passa a comprar só o necessário, evitando assim maior deslocamento, o desperdício e a produção de lixo. Entendeu?
Sem contar a geração de empregos local, com diversas oportunidades e melhor harmonia desta população com a natureza, gerando ainda mais sustentabilidade. Para se ter uma ideia, um loteamento de 500 lotes gera em torno de 7 mil empregos diretos e indiretos.
Mas isso já é um tema para o próximo post da série “Tudo começa no lote”. Até lá.