O Secretário Nacional de Habitação, Celso Matsuda, e o presidente da Aelo-Tap e CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira, durante encontro em São Paulo.
A Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Aelo-Tap) foi convidada a trabalhar em parceria com o Governo Federal para a produção de lotes para a moradia popular. O compromisso foi firmado na última quinta-feira (29), quando o presidente da Aelo-Tap e CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira, esteve com o Secretário Nacional de Habitação, Celso Matsuda, e o Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em São Paulo, durante um encontro promovido pelo GRI, clube global formado por incorporadoras, bancos de investimento, loteadoras, empresas hoteleiras e de shopping centers, para tratar sobre as novas perspectivas do programa Minha Casa Minha Vida, que acaba de completar 10 anos.
Segundo José Eduardo, diferentemente do que vinha sendo proposto até então, a ideia é que as moradias populares sigam também os mesmos preceitos de uma cidade planejada, agregando comércio, serviço, lazer e atendimento em saúde. “No governo Bolsonaro, estão pensando da forma correta, como os urbanistas pensam. Gerar moradia popular, mas gerar também condições das pessoas trabalharem, terem lazer e comércio, tudo no mesmo lugar. Antes, era só era pensada a parte residencial. Você reduz um monte de custo para o Estado, porque as pessoas ficam menos doentes e as coisas funcionam melhor”, afirmou o presidente da Aelo-Tap.
Como proposta, José Eduardo ainda sugeriu levar aos novos conjuntos habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida oportunidades de emprego aos moradores, reduzindo com isso, a necessidade de deslocamento e o trânsito, entre outros. O CEO da ITV Urbanismo ainda propôs a necessidade de se criar alguns benefícios às empresas que se dispuserem a abrir vagas para essas pessoas próximo ao locais onde moram. “Seriam galpões para escritórios, para comércio que atraiam as empresas, reduzindo, talvez, os custo de IPTU, custo de aluguel, subsidiado por um período, até que essas empresas se estabeleçam, com a obrigação de que empreguem esse pessoal assentado nesse conjunto habitacional”, disse José Eduardo.